Noutro dia fazia uma prova para uma área da psicologia e me deparei com a questão: qual a relação entre o direito e a psicanálise e a Lei e as leis.  Não querendo respondê-la aqui, mas ao final a relacionei nesse instante com a música que escuto no momento: Cherrish.
Daí sim, vem a relação da qual falo no momento.
Minha constituição enquanto sujeito, ser humano, vem/veio do modo como fui inserida na sociedade; através dos meus pais, irmãos e demais pessoas que quando eu ainda era um bebê diziam qual o meu nome, qual nosso grau de parentesco ou não, enfim, o que sou hoje foi construído através dos tempos.  (Que fique claro, ainda estou em construção e que dure por muito mais tempo!)
Mas por que dei como título lembranças?   Sempre queremos saber o porquê, não é mesmo?  Ok.  Foi preciso que eu guardasse tais coisas em minha memória, daí, ao ser chamada, lembro instantaneamente que essa palavra que falaram corresponde ao meu nome, que acaba me identificando.  O Outro me é importante.  Não somos “ilhas”, somos seres interdependentes.  Que bom!  Precisamos uns dos outros.
Lembranças.  Boas ou ruins. Cresço com elas. Aprendo a partir delas.  Ganho sentido através delas.  Emocionam-me.  Embalam-me.  Viajo!
Uma pessoa sem lembranças fica sem passado, sem história.  E eu quero ter uma linda pra contar.  Já comecei.
 
