segunda-feira, 29 de dezembro de 2008


Idéias retiradas do livro "Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes", escrito por Stephen R. Covey


HÁBITOS, CONTA BANCÁRIA EMOCIONAL, PARADIGMA, MATURIDADE, SER PROATIVO

Hábitos são padrões de comportamento aprendidos. Compostos por conhecimento, atitudes e habilidades.
O caráter é uma composição de hábitos, estes são fatores poderosos em nossas vidas, que eficazes podem ofertar sucesso e felicidade duradouro. As mudanças e os ajustes são atingidos com força de vontade e algumas mudanças.
Conta Bancária Emocional representa o valor da confiança que se criou no relacionamento. Quando depositamos, construímos um reservatório de boa vontade e confiança, ao retirarmos, nos distanciamos das pessoas e perdemos todos os benefícios.
Quanto mais próximas as pessoas, mais necessários se fazem os depósitos, ou então, elas perderão o valor. Os relacionamentos são tão importantes que estamos quase sempre interessados em sua situação. Entretanto, deve-se ter paciência e deixarmos que o relacionamento siga seu curso natural.
Na “Lei Primária do Amor” - amor deve ser incondicional e nas “Leis Primárias da Vida” estão os princípios como integridade, criatividade, autodisciplina e consideração. Aprender a vivenciar qualquer uma delas nos ajuda a vivenciar todas.
Somos responsáveis por nosso próprio controle. Este se baseia na força e cria resistência. A influência se baseia nas leis primárias da vida e do amor que mencionamos e permitem que as pessoas fluam em uma direção que as leva a cooperar conosco. Nada podemos controlar em um relacionamento, exceto nossos depósitos e retiradas.
Cinco tipos de depósitos: atenção x desatenção; cumprir promessas x quebrar promessas; honrar expectativas x violar expectativas; lealdade x duplicidade; desculpas x orgulho.
Paradigma significa um modelo, padrão ou conjunto de idéias que descreve algum aspecto do mundo. Nossas mentes os constróem e utilizam para dar sentido às coisas. Eles funcionam como um mapa que mostra e que ponto as coisas estão e como se relacionam entre si. Ainda mostram uma estimativa do mundo. Até certo ponto estão errados, pois vemos o mundo como nós somos. O que pode nos limitar. Temos medo de coisas que não precisamos temer. Os paradigmas mais importantes são os que temos para nós mesmos, que provém do Espelho Social – nele reflete as respostas das outras pessoas aos nossos pensamentos e comportamentos. Quando os comportamentos e atitudes são ineficazes, freqüentemente estão sinalizando paradigmas errados ou incompletos. As lembranças são reafirmações de nossas experiências. Elas não conseguem nos mostrar nada de novo ou nos levar além de onde estivemos. Enquanto vivemos de lembranças não temos uma meta além de permanecermos onde estamos ou visitar novamente o que já vimos.
Maturidade é um processo, não uma condição. Por exemplo, uma pessoa pode ser fisicamente madura mas emocionalmente imatura ou vice-versa. Como primeiro estágio contínuo da maturidade, está a dependência, o que tende a impedir que causemos resultados. Como segundo estágio, está a independência, onde chegamos a um senso interior de segurança e autovalor e descobrimos que o fato de viver produtivamente nos deixa felizes. Até chegamos a interdependência – na vida existem aspectos sociais e políticos e há metas que não conseguimos atingir sozinhos, então trabalhamos em cooperação com outras pessoas, buscando o bem-estar delas e o nosso. Experimentamos a riqueza emocional dos relacionamentos interpessoais e também as recompensas práticas do trabalho em equipe.
Os sete hábitos representam certas vitórias: particulares (seja proativo, comece com o objetivo em mente, primeiro o mais importante), públicas (pense em vencer-vencer, procure primeiro compreender, “sinergize”, afine o instrumento). Até que desenvolvamos o autodomínio, é difícil, senão impossível, atingir o sucesso com outras pessoas.
Os hábitos da eficácia pessoal: seja proativo (responsável por sua vida), comece com o objetivo em mente (descobrir uma missão pessoal), primeiro o mais importante (agir com base em prioridades que vêm de sua missão, papéis e metas).
Ser proativo, hábito da visão pessoal, é o poder de escolher nossas próprias respostas, podemos mudar nossas circunstâncias. Essas escolhas são orientadas por valores (coisas que consideramos importantes) fixos, obtemos o poder de sermos constantes apesar das circunstâncias mutante. Os valores em si não são importantes, mas sim como orientam a vida de uma pessoa proativa. Quando somos proativos, aceitamos a responsabilidade por sermos quem somos, pelo que temos e fazemos. Tudo que noa aconteceu é produto de nossas escolhas. A proatividade produz resultados; a reatividade produz desculpas ou explicações. Quando somos proativos, vemos que as razões nada nos trazem e resolvemos que apenas nos satisfaremos com resultados. A força da proatividade não é uma força agressiva. É uma força interna, a força da integridade, ou um simples compromisso com valores e princípios
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Um folheto que escrevi quando ainda estudante de teologia.


"Salva-me, ó Deus, porque as águas me sobem até à alma. Estou atolado em profundo lamaçal, que não dá pé; estou nas profundezas das águas, e a corrente me submerge. Estou cansado de clamar, secou-me a garganta; os meus olhos desfalecem de tanto esperar..." (Salmo 69:1-3)

Talvez em algum momento desta leitura, você tenha percebido que muitas vezes tem se sentido da mesma forma com que essa pessoa escreveu. Tudo parece estar dando errado, por mais que corra, não consegue chegar ao alvo e as suas forças começam a esmorecer. Um profundo de angústias que apertam o coração, uma atroz inquietação sem ver em algum lugar a solução para os seus problemas; tribulações escondidas no seu íntimo de modo tal que, aparentemente, ninguém possa ajudar.
Embora as pessoas nos cerquem somos cruelmente atingidos pela solidão.
O autor daquelas palavras foi um homem muito influente conhecido como O Grande Rei Davi. Ele era rico, poderoso, tinha uma nação aos seus pés e de repente ele se sentiu perseguido, aflito e angustiado. Uma opressão tamanha, que nada, nem ninguém podia de algum jeito resolver.
Seguindo a leitura deste salmo, Davi desabafa e reconhece: “Tu, ó Deus, conheces minha estultice e as minhas culpas não te são ocultas. Conheces minha afronta, a minha vergonha e o meu vexame; todos os meus adversários estão à tua vista. O opróbrio partiu-me o coração e desfaleci; esperei por piedade e consolo mas não os achei.”
Davi lamenta ainda mais, pedindo a Deus que o coloque num alto refúgio. Sabia que Deus conhecia seu âmago, suas entranhas e nessa hora ele se entregou a Deus e reconheceu que “o Senhor responde aos necessitados, e não os despreza; Deus me salvará”; é tão bom desfrutar da mesma certeza que Davi e sentir que Deus não está distante ou ausente. O Senhor conhece todas as suas aflições e de pronto atende o seu clamor e o livra.
Assim como respondeu a Davi, ele fala a você. Diga a sua tristeza para Deus e deixe que Ele lhe estenda sua forte mão. Tenha certeza de que Deus é o porto seguro, nele se encontra refúgio e solução para qualquer problema.

Luiza

Abril/2000
Trechos do Livro Elogia da Loucura de Erasmo de Rotterdam

“Eu ( a Loucura*) me revelo, como já disse, com meu rosto e meus olhos (...) não uso disfarce, não dissimulo no rosto o que não sinto no coração. Sou sempre igual a mim mesma. Não ponho a máscara, como aqueles que pretendem representar um papel de sábios e andam desfilando como macacos vestidos de púrpura e como asnos com pele de leão. (...) A deusa Loucura não pode classificar de modo mais honesto seus adoradores. Mas não se sabe de onde venho. (...) Nasci de Plutão (...) ele não me gerou de seu cérebro, como o fez Júpiter com essa triste e cruel Palas, mas fez-me nascer da Juventude, a mais formosa e alegre das ninfas. (...) Sou filha das relações de amor somente, como diz nosso Homero, o que é infinitamente mais terno.(...) (Minhas companheiras são*) a Philautia, isto é o amor-próprio; Kolaxia, a adulação; Lethes, o esquecimento; Misoponia, a preguiça; Hedone, a volúpia; Anoia, a irreflexão; Tryphe, a moleza; Komo, a boa mesa; Nigreton Hypnon, o sono profundo. (...) Cada momento da vida seria triste, fastidioso, insípido, aborrecido, se não houvesse prazer, se não fosse animado pelo tempero da Loucura. (...) Conivência, menosprezo, cegueira, ilusão em relação aos defeitos dos amigos, complacência a ponto de avaliar e admirar os vícios mais evidentes como qualidades, não será isso, acaso, estar próximo da loucura? (...) é precisamente loucura que une os amigos e os conserva na amizade.”


* Grifo meu
ESCONDERIJO
"Ah, se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então seria a tua paz
como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar!" (Is. 48.18)

Se for preciso, esconda a cabeça na areia, até passar o vendaval em seu deserto. À maneira dos camelos, que pacientes e dignos “...mastigam sua longa solidão”. Ou acerte sua posição, e conserve-se firme nela, como os navios em meio à tempestade.
Não se deixe desnortear por influências alheias à carreira que você se propôs. Vozes ecoarão de todos os lados, tentando distraí-lo, fazê-lo desviar-se de seu rumo e propósito. Não lhes dê atenção. Mantenha-se sereno, isento, quieto – à espera. Sonhe com seu sonho; não misture ao sonho dos outros. Quando tudo estiver muito bem arrumado em seu coração, então levante a cabeça e olhe ao redor, mas principalmente para o alto!
Enriquecido e fortalecido você terá olhos de ver. E verá o verdadeiro e quiçá maravilhoso universo que envolve seu secreto mundo. Recrie então seu sonho e seu canto. Seja poeta seu e do universo lá fora. E lembre-se com humildade do seu Criador!


Copiado do livro Devocionais Para Todas as Estações, dia 15 de abril.
Devaneio Imaginação Ativa

Estou aqui na pós
E mais uma vez não sei se estou dentro ou fora
Pareço perto mas estou longe
Bem alto, bem baixo
Acho que na verdade não estou externa
Mas num encontro com o interno
Novamente relaxamento, imaginação ativa
Escrevo meio sem nexo
Relato meus devaneios
Não me sinto de fato
Mas transformo isso num ato
Loucura, loucura
Mas todos nós não temos um pouco disso?
Aventura, aventura
Quem de nós vive sem isso?
Alma de poeta?
Talento familiar?
Herança genética?
Dom de criar
Que bom refúgio
Belo momento
Que aqui nesse instante
Surge como um presente
Palavras, palavras
Como voam em meu pensamento
Capturo-as no vento
Espere por meus dedos
Viagem
Vôo no infinito
Meu mundo, quem o retém?
Você se encontra num mito
Ó bom desejo
Ó que encanto
Ah! Que belo desenredo
De seguir ao meu próprio encontro.

Luiza



Rio, 11.12.04
18:32
Minha amiga B pediu que eu escrevesse algo para o seu blogg, daí o que saiu
Eu só quero ...

Lembra-me aquelas frases, melhor, juras de crianças quando tomadas pelo desejo de obter alguma coisa terminam por dizer ao responsável que não há de querer nada mais, que não perturbar-los-á com outro pedido. Grande mentira. Embora flua de seu peito de forma verdadeira e sincera.
“Eu só quero é ser feliz, andar tranqüilamente na favela onde eu nasci”, refrão de uma música que me parece no instante ser um pouco mais próximo da realidade, onde retirando a segunda parte da frase nos deparamos com “ser feliz”. Ou, noutra canção nos diz “eu só quero você e mais nada”, ledo engano: se você deixar a casa bagunçada, toaha sempre molhada e largada no chão do banheiro, meias, cuecas e outras roupas sujas espalhadas pelo quarto, do tipo que nunca pode ajudar, minam qualquer relação e termina por dizer que quero você com algumas qualidades e “funções” importantes.
Eu só quero, acaba por ser uma falácia da nossa eterna insatisfação e olhos ávidos por mais. Talvez, se retirássemos a palavra “só”, a frase seria mais honesta: eu quero. Ainda acrescento, agora ou no momento.
Queremos tantas coisas que nos perdemos desde sempre na ânsia de saciar o nosso “querer”. Isso é ruim? Não. Querer algo acima de tudo, nos faz estar vivos, em movimento, motivados e impulsionados a ir além.
Diante de tal frase inacabada, cabe-nos de alguma forma estar complementando com a fase que estamos passando.
Eu só quero, melhor, eu anelo que incitados pelo título produzamos ou transformemos em arte poética no que somos provocados.

Luiza
SILÊNCIO

Esse silêncio meu
Que me eleva ao silêncio teu
Ó Deus, eu precisava de silêncio
Necessitava de meu íntimo

Tinha que estar calada
Estar sob tua aljava
Sentir apenas em meu corpo
A segurança de teu abraço

Silêncio que me faz ouvir tua voz
Silêncio que me faz pensar
Momento que deixa a sós
Para só em ti descansar

Sem lágrima, sem fala
Um pequeno coração angustiado
Em que todo pensamento se atrela
Em Cristo que pode sim salvá-la.

Luiza


Rio, 03.05.98
05:54 p.m.