sábado, 20 de março de 2010

Coisas que perdemos/ ganhamos pelo caminho

Ouvindo uma música lembrei do filme “coisas que perdemos pelo caminho”, daí mês pensamentos voaram. Pensei: por que não escrever sobre? Aqui estou.
Há tantas coisas que ficam pra trás, na maioria das vezes, só percebemos sua(s) ausência (s) quando nos fazem falta. Pode ser uma roupa, aquele brinco que combinava com tudo, aquela sandália linda, sapato confortável, aquela pessoa que sempre dava dicas de beleza, o porteiro sorridente, um “boa noite”, “por favor”, “obrigado”, um parente, um conhecido, um amigo e aquele amigo mais chegado que um irmão como nos diz a Bíblia.
Poderia ficar discursando sobre perdas, mas acho que tudo tem um outro lado que deve ser visto. Posso não ser tão otimista, mas como realista acho que sempre devemos ajustar as “velas”. Por isso: Coisas que achamos/ ganhamos/conquistamos/deixamos pelo caminho: as dores do crescimento, na hora são horríveis, mas quando olhadas depois, uau, passou! Um olhar profundo, um sorriso inocente, um elogio, uma crítica construtiva, comunhão, relacionamentos interpessoais, intrapessoais, abraços, palavras fraternas, “bom dia”, “por fineza”, “grata”, “perdão” assim vai.
Se essas coisas não tem aparecido muito, talvez seja hora de um check up, entende? Diz o ditado que “é dando que se recebe” e do que estiver plantando colherá seus frutos. Dê amor, colha amor, dê sorrisos, colha sorrisos, estenda a mão e colha um abraço. Se naquele instante a recíproca não for verdadeira, não desanime, siga em frente faça bem a você mesmo. No final, verá que apesar dos pesares, você fez a diferença.
Leve meu sorriso com você. Afinal, rir faz bem; e como faz.

sexta-feira, 5 de março de 2010

O Amor Chega Sem Avisar


Uma Vez Pensei e quase te falei que o amor chega sem avisar. Coração, coração é tão bom o teu calor vêm cantar pra mim tua linda canção de amor.”

Quem foi fã do Balão Mágico deve reconhecer o trecho dessa música que veio à minha memória dia desses. Na época, confesso, não entendia tais palavras que agora começam a fazer um certo sentido.
O amor chega sem avisar. Talvez se ele dissesse que estava chegando, nós interromperíamos seu curso natural; quer seja apressando, retardando e, quem sabe, até matando.
Mas ele chega e que bom. As coisas ficam diferentes, algumas vezes confusas, exclusas de tão inclusas, o paladar altera ou os sabores mudam. Empestia o ambiente mesmo sem nos darmos conta e, de repente, ei-lo.
Escrever sobre um possível amor sem sentir que está apaixonado convencionalmente, ou estar na época em que toda mídia fale sobre, possivelmente traz consigo uma desconfiança de algo está acontecendo. E por quê? Será que há um momento específico para se falar nele? Ao contrário, nesse instante acho que todos deveriam inspirar um pouco mais de amor. Faz bem.
Tantas culpas e corre-corre do dia-a-dia cada vez mais penoso, enfastioso, sempre nos levando de um lado pro outro e a lugar nenhum. Tempo pra deixar o que assola pra trás e aproveitar o que há de bom. Sentir, respirar fundo e recarregar as baterias para um novo dia que sempre vem.
Bom seria que todos tivéssemos esse convite ao amor sempre de pé: - Venha, pode chegar, a casa é sua, fique a vontade pra me fazer levitar. Ajude meu coração bater e fazer exercícios de acelerar e desacelerar, tire a mesmice e passe um óleo no motor da rotina, para que flua bem, melhor e que assim eu cresça pura e inocente como uma criança.
Que acha?
Um amor leve e desavisado carrega temperança, bonança, bondade, longanimidade, tolerância, risos, sorrisos, guizos. Ah, o amor...