Perder
Para cada coisa que perder ganhará mil.
Quando buscamos algo, perdemos o que encontramos.
Quando nos apegamos ao que buscamos, perdemos os momentos.
Os momentos são preciosos, são eles que nos tocam.
Quando temos metas rígidas, deixamos de ver e de ouvir.
As metas se fazem no caminho, no caminhar.
Caminhar é perder, perder sempre.
A cada momento está perdendo vida, juventude, sonhos, pessoas, esperanças,crenças.
Mas veja, a única coisa que não perdemos é o momento.
O momento é a surpresa, é o que ganhamos, tudo que temos é o agora.
Tudo que temos acaba: se nos apegamos, ficamos no que acaba, se não, recebemos o inusitado, o novo, o que vai crescer e frutificar, e não o que está morrendo.
Tudo é passagem, repito, e é na passagem que a vida se encontra.
A vida tem uma direção que se forma no momento.
A vida está sempre se formando e nascendo.
Suas pretensões é que o envelhecem.
Nunca pretenda nada, apenas receba o novo, o inusitado.
Deixe que a vida se forme.
"Há sempre um novo a ser descoberto; que pode ser apenas contemplado ou desfrutado, até que se tenha ousadia para experimentá-lo e ir além".
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Aproveitando o Dia do Amigo, um texto que gosto muito.
AMIGO LONGE E PERTO
“Há amigo mais chegado que um irmão”
(Pv. 18.24)
Pode estar longe e estar perto; ou estar perto e estar muito longe – o amigo. A amizade é um mistério que dá sentido à vida, enxuga a solidão, acende a fé, suaviza a preocupação, a irritação, o cansaço.
Na verdade, quando se vive, se luta ou se trabalha sob a boa sombra da amizade, os cuidados excessivos, a desconfiança e o temor vão diminuindo; ou se apagando, tornando-se vãos, sem sentido. Posso agir livremente, falar sem timidez, se aquele que me acompanha, me ouve e me observa é amigo. Eu nele confio, me fio nele, vou ao seu encontro e ele vem na minha direção.
É que contamos com a mútua fidelidade, nascida de uma intimidade espontânea e natural, isenta de indiscrição, mentira e subterfúgios. Não significa um assentimento combinado ou imposto, uma rubrica debaixo de quaisquer procedimentos, mas a faculdade de compreender, dialogar, mesmo discordando ou inaceitando. É permanecer junto, apesar de tudo e contra tudo e todos.
Copiado do livro Devocionais Para Todas as Estações, dia 12 de abril.
“Há amigo mais chegado que um irmão”
(Pv. 18.24)
Pode estar longe e estar perto; ou estar perto e estar muito longe – o amigo. A amizade é um mistério que dá sentido à vida, enxuga a solidão, acende a fé, suaviza a preocupação, a irritação, o cansaço.
Na verdade, quando se vive, se luta ou se trabalha sob a boa sombra da amizade, os cuidados excessivos, a desconfiança e o temor vão diminuindo; ou se apagando, tornando-se vãos, sem sentido. Posso agir livremente, falar sem timidez, se aquele que me acompanha, me ouve e me observa é amigo. Eu nele confio, me fio nele, vou ao seu encontro e ele vem na minha direção.
É que contamos com a mútua fidelidade, nascida de uma intimidade espontânea e natural, isenta de indiscrição, mentira e subterfúgios. Não significa um assentimento combinado ou imposto, uma rubrica debaixo de quaisquer procedimentos, mas a faculdade de compreender, dialogar, mesmo discordando ou inaceitando. É permanecer junto, apesar de tudo e contra tudo e todos.
Copiado do livro Devocionais Para Todas as Estações, dia 12 de abril.
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