Assistindo uma pregação, minha mente vagava numa palavra ouvida: cartas. Tudo bem, confesso que o assunto principal não era esse, mas tornou-se para mim.
Onde foram parar aquelas cartas pessoais, escritas de próprio punho. endereçadas a diretamente a alguém, sem ser cobranças, "boas notícias" de ótima oportunidade para você assinar revista ou coisa tal? durante um tempo, na minha adolescência tinha coleção de papael de carta; nossa, aquilo me tomava um tempo... porém, era tão bom, tão gostoso. Relacionado a isso, minha tia morava fora do Brasil, que alegria tinha eu em escrever ou receber cartas vindas do outro lado, selo estrangeiro, tudo era imenso e despertava curiosidade. Depois tempos em que amigos foram pra longe ... mais cartas. Gigantescas cartas. Folhas e mais folhas de leitura que me faziam escutar a voz, como se o autor estivesse do meu lado contando as novidades, compartilhando.
Hoje, não querendo desprezar o correio eletrônico, tenho saudades de receber algo escrito pra mim vindo da alma em que vejo suas nuances no decorrer da escrita. Cartas palpáveis, "quentes", emocionadas e emocionantes, que façam o mundo ao redor parar, sem coisas piscando, "janelas" abrindo, uma luz fria e letras impessoais.
Quero cartas: de amor, de dor, de amizade, de riso, de saudade, de alegria, felicidade.
Onde foram parar aquelas cartas pessoais, escritas de próprio punho. endereçadas a diretamente a alguém, sem ser cobranças, "boas notícias" de ótima oportunidade para você assinar revista ou coisa tal? durante um tempo, na minha adolescência tinha coleção de papael de carta; nossa, aquilo me tomava um tempo... porém, era tão bom, tão gostoso. Relacionado a isso, minha tia morava fora do Brasil, que alegria tinha eu em escrever ou receber cartas vindas do outro lado, selo estrangeiro, tudo era imenso e despertava curiosidade. Depois tempos em que amigos foram pra longe ... mais cartas. Gigantescas cartas. Folhas e mais folhas de leitura que me faziam escutar a voz, como se o autor estivesse do meu lado contando as novidades, compartilhando.
Hoje, não querendo desprezar o correio eletrônico, tenho saudades de receber algo escrito pra mim vindo da alma em que vejo suas nuances no decorrer da escrita. Cartas palpáveis, "quentes", emocionadas e emocionantes, que façam o mundo ao redor parar, sem coisas piscando, "janelas" abrindo, uma luz fria e letras impessoais.
Quero cartas: de amor, de dor, de amizade, de riso, de saudade, de alegria, felicidade.
Luizinha gostei deste artigo, pois ele nos faz pensar que o simples é bonito, atraente e necessário. Estou enviando esta carta com meu próprio punho (palavras do apóstolo Paulo - sem nunca saber como era sua grafia).
ResponderExcluirBJs.
Ivan
Luuuuu!! Eu também tenho saudades das cartas e papéis de carta... Mas você pode sempre matar suas saudades escrevendo pra mim... Imagine só suas palavras atravessando o oceano... Bjuuu!!
ResponderExcluirolá Luiza,
ResponderExcluirHouve um tempo em que eu escrevia e recebia muitas cartas. O tempo entre escrever, enviar, receber a resposta e responder novamente era um misto de ansiedade, alegria, impaciência etc.
Naquela época eu sonhava com uma ferramenta que pudesse diminuir o tempo da espera, mas nem sonhava que um dia ela poderia existir de verdade.
Os e-mails eliminaram a espera, e levaram junto toda aquela expectativa que, hoje eu reconheço, alimentava os relacionamentos.
O imediatismo do correio eletrônico e dos chats acaba rapidamente com os assuntos e corre-se o risco de deletar-se rapidamente um relacionamento, por não haver mais nenhuma novidade para compartilhar.
Sinceramente, não gostaria de retroceder à época pré internet, mas tento aprender a me relacionar nestes novos tempos onde apesar de as pessoas estarem perto uma das outras, elas podem estar assustadoramente distantes do coração.
Beijos,
Marcos Vichi